Apoline celebra cirurgia de redesignação sexual: 'Outra liberdade'

Apoline, 32, celebrou sua cirurgia de redesignação sexual e a sua transição de gênero.
O que aconteceu
A influenciadora contou que o procedimento cirúrgico encerrou um processo de cerca de dois anos. "Para mim, foi a conclusão da minha transição, que começou em 2023", afirmou ela à revista Quem. "Começo a me enxergar da maneira que sempre quis. No meu banheiro, tem um espelho gigante, e sempre colocava o genital para trás, imaginando que eu teria uma neovagina. E vou enxergar com a minha neovagina. Porque vagina quem tem é a mulher cis", deixou claro.
Antes da cirurgia, ela se sentia desconfortável com seu órgão genital. "A minha disforia era me olhar no espelho e me ver uma mulher completa, uma mulher bonita, uma mulher elegante, mas dizia: 'Isso aqui não é meu'", declarou.
No pós-cirúrgico, Apoline iniciará um processo de dilatações com órios para que sua neovagina tenha as dimensões ideais. "A recuperação dura de 3 a 6 meses. No sétimo dia, começamos com os dilatadores. Relação sexual após 6 meses, mas depende muito. O resultado estético, o mesmo período, mas 100% recuperado é 2 anos", explicou.
Agora, a expectativa da influenciadora é a de usar calcinhas sem preocupações após o procedimento e superar traumas antigos. "Viver uma outra liberdade. Sem ter aquele medo de ir para a praia e as pessoas ficarem me olhando, porque, de fato, isso era muito constrangedor", contou.
Amo a praia, mas a praia se tornou um trauma para mim por um tempo porque não poderia usar o biquíni que eu queria. Teria que usar dois biquínis embaixo [...] e outro biquíni em cima [...] para esconder o genital masculino. Muito desconfortável, em todos os sentidos. Apoline
Durante esse processo, a influenciadora tem o apoio do marido, Vitor Andrade. "Ele tem muita paciência e aí a gente vai se ajudando. Vamos nos descobrindo juntos. Até sobre as questões sexuais, como sentir prazer, onde sentir prazer", declarou.
Apoline reforçou que é possível sentir prazer após a redesignação sexual. "As pessoas acham que, ao fazer uma neovagina, você fica sem sentir prazer, sem sentir nada. Não é assim. Existem os dilatadores, os vibradores, outros toques, outros pontos", explicou.
Ela ainda ressaltou que só fez sua cirurgia após ter muita certeza do que queria. "Li muito sobre os prós, os contras, o que poderia acontecer, as consequências, os benefícios. E isso é muito importante, a gente ter a cabeça desse jeito pra que a gente possa realizar uma cirurgia como essa", ponderou.