Estrelas de "Ted Lasso" dizem a Los Angeles para se render à vibração da Copa do Mundo
Por Rory Carroll
LOS ANGELES (Reuters) - Os criadores e astros da premiada série de comédia "Ted Lasso" estavam entre os que expressaram esperança de que a Copa do Mundo una as pessoas, durante evento em Los Angeles na quarta-feira, marcando a contagem regressiva de um ano para o torneio.
Los Angeles será uma das principais cidades-sede da competição na América do Norte, recebendo oito partidas, incluindo a primeira dos Estados Unidos e uma quartas de final.
Brendan Hunt, cocriador e ator da série da Apple TV+ sobre um time de futebol britânico em ascensão com um técnico norte-americano, disse que os norte-americanos devem celebrar o fluxo de visitantes de todo o mundo.
"Os Estados Unidos precisam se preparar para essa Copa do Mundo, algo que a maioria dos norte-americanos sabe instintivamente, mas só para garantir para aqueles que não sabem -- haverá muitas pessoas aqui que não nasceram aqui", disse Hunt durante uma entrevista no palco.
"E só porque elas não nasceram aqui, você não precisa ter medo delas."
"Plataforma usada", afirmou o colega cocriador Jason Sudeikis, que interpreta Lasso no programa.
Hunt disse que o torneio será incrível.
"Você tem que se preparar para se render a uma vibração que nunca viu antes, porque quando as pessoas vierem a essas cidades para ver suas equipes jogarem, elas assumirão o controle de uma forma que é absolutamente tão benevolente quanto avassaladora", acrescentou.
A contagem regressiva para o torneio, que os EUA estão organizando em conjunto com México e Canadá, vem na esteira da diretriz do governo Trump que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países nos EUA, embora os atletas estejam isentos.
A istração Trump também disse que enviará 4.000 soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais para Los Angeles para ajudar a proteger a propriedade e funcionários federais durante os protestos em andamento na cidade.
Os protestos surgiram em resposta a uma série de batidas de imigração em uma cidade com uma grande população imigrante.
Cobi Jones, que jogou pelos EUA em três Copas do Mundo, disse que espera que o evento seja unificador.
"Esse é o esporte que todos nós amamos e espero que ele possa unir as pessoas", declarou ele à Reuters no tapete vermelho do evento no Fox Studio Lot, em Los Angeles.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse no mês ado, depois de se reunir com o presidente dos EUA, Donald Trump, que estava confiante de que os visitantes seriam bem-vindos para a Copa do Mundo, bem como para o Mundial de clubes, que acontece de 14 de junho a 13 de julho e também tem jogos em Los Angeles.