Retorno da F1 á África ainda está longe de acontecer
Por Alan Baldwin
MÔNACO (Reuters) - A Fórmula 1 ainda espera retornar à África e está conversando com três possíveis locais, disse o chefe-executivo Stefano Domenicali neste sábado, mas qualquer acordo para uma corrida parece muito distante.
O continente é a principal falta em um calendário recorde de 24 corridas e a última vez que sediou um grande prêmio foi no circuito de Kyalami, na África do Sul, em 1993.
O esporte, de propriedade da Liberty Media, está empenhado em corrigir essa falta, mas quer um local estável que possa se tornar um elemento fixo a longo prazo. As questões financeiras também foram um obstáculo no ado.
"Não podemos ir para um novo lugar... sem ficar por muito tempo", disse Domenicali em um evento de mídia do Grande Prêmio de Mônaco para anunciar a prorrogação da parceria com a MSC Cruise Division até 2030.
"Estamos avançando em nossa discussão com, eu diria, três lugares na África. Realisticamente falando, não acho que teremos um resultado no curto prazo", acrescentou o italiano, falando a bordo do navio de cruzeiro Explora II no porto de Monte Carlo.
Ele não citou nenhuma cidade ou circuito.
Ruanda e África do Sul são os dois principais candidatos, sendo que Kyalami e Cidade do Cabo foram apresentadas como possibilidades da segunda.
(Reportagem de Alan Baldwin)