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Abel esbarra em cameraman após jogo e reclama: 'Quem tem que desviar é ele'

Abel Ferreira esbarrou em cinegrafista após Cruzeiro x Palmeiras pelo Brasileirão - Reprodução/X
Abel Ferreira esbarrou em cinegrafista após Cruzeiro x Palmeiras pelo Brasileirão Imagem: Reprodução/X
do UOL

Do UOL, em São Paulo

01/06/2025 22h22

Abel Ferreira esbarrou em um cinegrafista ao sair do gramado após a derrota do Palmeiras para o Cruzeiro, no Mineirão, e reclamou do episódio. O técnico português afirmou que não foi a primeira vez que isso ocorreu, cobrou mudança no posicionamento dos câmeras e afirmou que não é ele quem tem que se desviar (assista abaixo).

Não é a 1ª, 2ª nem a 3ª vez que eu saio do banco e tem uma câmera na minha frente. Aconteceu no jogo contra o São Paulo e hoje aconteceu a mesma coisa, quando ei e fui contra o câmera. Peço, e não é a primeira vez, parece que querem estar dentro do meu bolso, dentro do meu banco.

E hoje, quando vou sair, novamente, porque já não iam correr imagens, se me dão licença porque sabem que quando acaba o jogo que vou direto para o vestiário, se pelo menos saem do meu caminho para eu não ir contra e não ter que desviar, porque quem tem que desviar é o câmera.
Abel Ferreira, sobre esbarrão em cinegrafista

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O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, durante o jogo contra o Palmeiras, pelo Brasileirão
Imagem: Gilson Lobo/Agif

Não é a 1ª, 2ª nem 3ª vez, lembro da mais recente que foi em casa contra o São Paulo, quando fui expulso e estava o câmera a 2 m do banco. Pode acontecer? Para depois não criar mais confusões. Isso acontece mais vezes não sei porque, é por ser o Palmeiras, o Abel... Ele não tem que estar ali, tem que estar no lugar certo, não é ao lado ou atrás do treinador do Palmeiras.

O que aconteceu

Abel Ferreira se dirigia ao vestiário ao final da partida quando esbarrou em um cinegrafista. O técnico caminhava normalmente, mas mudou sua inclinação e se chocou com o ombro ao ar pelo cameraman, que perdeu o equilíbrio e foi para trás com o contato.

A cena foi exibida pelo Prime Video, que transmitiu o jogo. O narrador Rômulo Mendonça descreveu o ocorrido e relatou que o treinador empurrou o profissional.

Abel citou por vontade própria o episódio na entrevista coletiva. Ele não foi questionado sobre o assunto e reclamou da reincidência de cinegrafistas estando muito próximos dele.

O próprio técnico lembrou de outras vezes que esbarrou em câmeras. A mais recente foi no clássico contra o São Paulo, em maio, após ele ter sido expulso no Allianz Parque.

O que mais Abel disse

Jogo equilibrado... depois do início: "Tirando os 15 primeiros minutos, acho que o jogo foi equilibrado. Tivemos as mesmas oportunidades que o adversário fez gols, uma com Micael, de escanteio também, e outra na segunda parte, na cabeça do Roque. Portanto, pesou a eficácia nesses tipos de situações, até porque tivemos 14 escanteios a 5 do adversário, isso mostra o volume, que conseguimos chegar no gol".

Resultado justo: "É verdade que nosso adversário nos bloqueou, na 1ª parte adversária entrou muito forte, mas a 2ª parte foi totalmente nossa. Poderíamos e deveríamos ter entrado mais cedo no jogo. Se os chutes tivessem entrado... Infelizmente o gol veio tarde, e o adversário foi um justo vencedor porque na 1ª parte foi mais eficaz nas oportunidades que teve e nós tivemos algumas dificuldades".

Estratégia por água abaixo: "É difícil falar de estratégia quando em três minutos toma dois gols de bolas parada. Na prancheta nós ganhamos sempre os jogos, mas na pratica a realidade nos diz outra coisa, nos mostra que devemos ser mais efetivos".

Onde melhorar: "Para haver gols tem que haver erros, mas há aspectos que precisamos melhorar, sobretudo na bola aérea, onde sofremos os gols. E quando acontece isso, contra um adversário que vem se reforçando e tem vantagem extra que só tem que focar em duas competições, ele tem uma vantagem muito grande".

Torcida brava? "Quem disse que a torcida saiu brava? Tem todo o direito de se manifestar, mas não foi isso que vi no jogo. Viste a nossa torcida a puxar do início ao fim? Cantaram o tempo inteiro e fomos guerreiros a o fim. Não tenho mensagem nenhuma porque sabem que entregamos tudo o que temos em todos os jogos, e foi nossa 1ª derrota fora de casa".

Pergunta de Jardim: "Sabemos como é o futebol brasileiro, que não perdoa. Não fui eu quem disse, foi ele [Leonardo Jardim, técnico do Cruzeiro'. Quando me cumprimentou, disse: 'Como consegue estar aqui há cinco anos? Porque estou há três meses e parece 3 anos'."

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