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Julianna Peña revela que Amanda Nunes foi pivô de rixa com Kayla Harrison no UFC; entenda

04/06/2025 09h56

Desde que foram escaladas para disputarem o cinturão dos pesos-galos (61 kg) neste sábado (7), no UFC 316, Julianna Peña e Kayla Harrison vem trocando farpas. E na semana da luta, como não poderia deixar de ser, as atletas subiram o tom e ampliaram ainda mais o 'trash talk'. Mas o que poucos sabem é que o atrito entre a atual campeã e a desafiante ao título é antigo, e teve Amanda Nunes como peça-chave. Ao menos é isto que relatou 'The Venezuelan Vixen', em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight.

Tudo começou em dezembro de 2021. Na oportunidade, Julianna chocou o mundo e desbancou a 'Leoa' - então campeã. Do lado de fora do octógono, torcendo para Amanda, estava sua então companheira de equipe na 'American Top Team', Harrison. Vendo uma das grandes zebras da temporada diante de seus olhos, a bicampeã olímpica de judô ficou frustrada e, segundo relato de Peña, ou a ofender a algoz de Nunes. E, de lá para cá, a rivalidade se tornou algo pessoal - e a ser resolvido de vez em um confronto direto entre as duas.

"Há algumas coisas que eu levo para o lado pessoal. Quando venci a Amanda Nunes, ela (Kayla) estava do lado de fora do octógono xingando e dizendo todo tipo de obscenidades gigantescas porque eu tinha vencido. Foi ali que o desrespeito começou. Mas mesmo assim ela estava falando m*** de mim antes mesmo de eu saber quem ela era. Para mim, ela tem que se responsabilizar um pouco pelas coisas que ela disse, ao invés de agir como se estivesse surgindo do nada. Ela fala de mim há muito tempo. Estou apenas fazendo o que qualquer mulher com dignidade, classe e respeito faria, praticando meu dever de legítima defesa", relembrou Julianna.

Polêmica sobre esteroides

Um dos assuntos mais abordados por Julianna nas últimas semanas foi o possível uso de esteroides de sua adversária, dotada de um porte físico privilegiado e que, segundo a campeã, levanta suspeitas, inclusive, nos membros da imprensa. Em sua defesa, Kayla alega que sempre foi submetida a testes antidoping, desde os tempos em que competia no judô, e nunca foi flagrada. Mesmo com o histórico limpo, Harrison não a despercebida no 'exame do olho' feito por sua próxima oponente dentro do UFC.

"Não acho que tenha sido eu quem começou todos os comentários sobre os 'PEDs'. A imprensa tem me perguntado sobre ela estar tomando esteroides. Luto desde 2013 e a mídia nunca me perguntou sobre minha rival estar tomando esteroides ou usando 'PEDs'. Então obviamente eles veem o que eu vejo. Ela pode ar por tantos testes que fizerem. Mas ela não a no teste de olho, isso é claro. Não só pela minha perspectiva, mas da imprensa. Teste do globo ocular é alguém que parece dopado ou gigantesco e com esteroides (só de olhar)", opinou Peña.

UFC 316: Dois cinturões em jogo

O embate entre Peña e Harrison está marcado para este sábado, no 'co-main event' do UFC 316, em Newark (EUA). A luta representa a primeira defesa de cinturão da campeã desde que recuperou o título, além da estreia da desafiante em disputas desta natureza dentro do Ultimate. Na luta principal da noite, Merab Dvalishvili e Sean O'Malley duelam pelo posto de campeão dos galos, mas entre os homens.

 

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