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Síria comemora formalização do fim das sanções impostas pelos Estados Unidos

24/05/2025 10h56

O governo sírio celebrou neste sábado (24) a formalização do fim das sanções impostas ao país pelos Estados Unidos como "um o positivo para reduzir o sofrimento econômico e humanitário do país", após mais de 13 anos de guerra civil. 

 

O presidente Donald Trump anunciou o levantamento das sanções dos EUA, durante uma visita a Riad, no dia 13 de maio, antes de se encontrar com o presidente interino sírio Ahmad al-Shareh, o líder da coalizão de grupos rebeldes islâmicos radicais que derrubou o presidente sírio Bashar al-Assad, em dezembro.  

Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Síria, o levantamento das sanções americanas é um o positivo na direção certa para reduzir o sofrimento econômico e humanitário do país.

"A República Árabe Síria saúda a decisão do governo dos EUA de suspender as sanções impostas à Síria e ao seu povo por muitos anos", disse o Ministério das Relações Exteriores da Síria. O país está mergulhado em uma grave crise econômica. 

Novos investimentos

Donald Trump disse que queria "dar às novas autoridades em Damasco uma chance de grandeza".  

Governada pelo clã Assad há décadas, a Síria está sujeita a sanções internacionais desde 1979. Essas sanções se intensificaram depois que o regime de Bashar al-Assad reprimiu os protestos pró-democracia, em 2011, desencadeando a guerra.   

As sanções internacionais são um obstáculo à recuperação da economia síria. A sua retirada permitirá o retorno dos investimentos, enquanto as autoridades do país trabalham para encontrar recursos para projetos de reconstrução.  

Na sexta-feira (23), o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou que os Departamentos do Tesouro e de Estado "implementavam autorizações para incentivar novos investimentos na Síria". Isso "permitirá que nossos parceiros estrangeiros, nossos aliados e a região explorem ainda mais o potencial (do país)", diz o comunicado da autoridade americana.

Essas medidas "fazem parte de um esforço mais amplo do governo dos EUA para remover todas as sanções impostas à Síria devido aos abusos cometidos pelo regime de Assad", afirmou o Tesouro. 

(Com AFP)

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