Voos de helicópteros do Exército no Pentágono permanecem suspensos após quase acidente
Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - Os voos de helicópteros do Exército dos Estados Unidos em torno do Pentágono seguem suspensos após dois voos comerciais serem forçados, em maio, a abortar pousos no Aeroporto Nacional Reagan Washington por causa de um Black Hawk nas proximidades, disse o chefe interino da istração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) nesta quarta-feira.
O interino da FAA, Chris Rocheleau, disse em uma audiência na Câmara dos EUA que a agência impediu o Exército de realizar treinamentos ou voos de transporte prioritários enquanto revisa carta de acordo com os militares.
"Eles não estão voando no momento", disse Rocheleau. "Nós os paralisamos até que nos sintamos confortáveis com o que chamamos de novas regras de trânsito".
O Exército disse à Associated Press no mês ado que os controladores militares de tráfego aéreo perderam contato com o helicóptero por cerca de 20 segundos quando ele se aproximava do Pentágono no voo de 1º de maio que interrompeu os dois aviões de ageiros.
O voo 1671 da Delta Air Lines, um Airbus A319 vindo de Orlando, e o voo 5825 da Republic Airways, um Embraer 170 que partiu de Boston, foram forçados a realizar manobras por volta das 14h30 de 1º de maio devido à proximidade do helicóptero do Exército.
A FAA divulgou no mês ado que uma linha direta que conecta o Pentágono e os controladores de tráfego aéreo em Reagan está inoperante desde março de 2022.
Em 29 de janeiro, um helicóptero Black Hawk colidiu com um jato de ageiros da American Airlines perto de Reagan, matando 67 pessoas.
O Exército dos EUA disse em 5 de maio que estava suspendendo os voos de helicóptero nas proximidades do Pentágono após o incidente.
O presidente do Comitê de Comércio do Senado, Ted Cruz, do Texas, disse no mês ado que a FAA estava se preparando para suspender a carta de acordo da agência com o Exército. Esse acordo dá ao Exército o direito de operar sem ter que pedir autorização para cada voo.
(Reportagem de David Shepardson)