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Ex-esposa acusada de mandar matar professora em SP vira ré por feminicídio

A professora Fernanda Reinecke Bonin e sua ex-mulher, Fernanda Loureiro Fazio - Reprodução / Redes Sociais e TV Globo
A professora Fernanda Reinecke Bonin e sua ex-mulher, Fernanda Loureiro Fazio Imagem: Reprodução / Redes Sociais e TV Globo
do UOL

Colaboração para o UOL, de São Paulo

10/06/2025 13h00

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou ré a veterinária Fernanda Loureiro Fazio e outros três suspeitos de participar do assassinato da professora Fernanda Reinecke Bonin, encontrada morta com sinais de enforcamento em abril, na zona sul de São Paulo.

O que aconteceu

Magistrada entendeu haver "indícios de autoria e prova da materialidade do delito". Diante disso, a juíza Fernanda Oliveira Silva, da 2ª Vara do Júri do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), aceitou a denúncia de feminicídio e deu um prazo de dez dias para os réus apresentarem sua defesa.

Além da veterinária Fernanda Loureiro Fazio, suspeita de ser mandante do crime, outras três pessoas foram tornadas ré. São elas: Rosemberg Joaquim de Santana, suspeito de executar o assassinato; João Paulo Bourquim, que dirigiu o carro da vítima no dia do crime; e Jane Maria da Silva, que é vista em vídeo abandonando o veículo. Todos estão presos temporariamente.

Relembre o caso

Fernanda Reinecke Bonin, 42 anos, desapareceu em 27 de abril. Ela sumiu após ser chamada pela ex-esposa Fernanda Loureiro Fazio, 45 anos, para ajudá-la com um carro quebrado. Os dois filhos das mulheres estariam no veículo no momento do chamado, segundo a ex-esposa.

Corpo da vítima foi encontrado no dia 28 de abril. Ele estava em um terreno baldio ao lado da Avenida João Paulo da Silva, no bairro Vila da Paz, com um cadarço enrolado no pescoço.

Imagens mostram o carro da vítima sendo abandonando. O veículo foi deixado em uma rua próxima ao Autódromo de Interlagos, na zona sul, em 27 de abril, dia do desaparecimento.

Fernanda Fazio foi detida em sua clínica veterinária em 9 de maio, como suspeita de ser mandante do crime. A ex-esposa teria ordenado o assassinato por ciúmes. As duas foram casadas durante oito anos e estavam separadas há cerca de um ano. Elas faziam terapia de casal em busca de reconciliação, segundo a polícia.

Polícia encontrou vários cadarços na casa do suspeito preso. Ele disse que coleciona os objetos. Bonin foi morta após ser enforcada justamente com um cadarço.

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