Em meio a conflito, 41 autoridades brasileiras estão em Israel; veja lista

Quarenta e uma autoridades brasileiras estão em Israel em meio ao conflito com Irã, que hoje revidou com mísseis o ataque israelense ocorrido ontem.
O que aconteceu
Preocupação aumentou após Irã atacar Israel com mísseis, em retaliação às ações israelenses contra zonas residenciais e militares do país. Ao menos 63 pessoas ficaram feridas em Israel, segundo a mídia israelense.
O prefeito de Macaé, Welberth Rezende (Cidadania), contou que o grupo foi ao país a convite da embaixada de Israel no Brasil. "Iniciaríamos uma série de visitas voltadas ao conhecimento de métodos tecnológicos aplicados à gestão de cidades."
Há quatro prefeitos, quatro vice-prefeitos e também o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil). Veja lista completa dos políticos:
- Governador de Rondônia, Marcos Rocha
- Álvaro Damião (União Brasil) - prefeito de Belo Horizonte (MG)
- Cícero de Lucena Filho (PP) - prefeito de João Pessoa (PB)
- Welberth Porto de Rezende (Cidadania) - prefeito de Macaé (RJ)
- Johnny Maycon (PL) - prefeito de Nova Friburgo (RJ)
- Janete Aparecida Silva Oliveira (Avante) - vice-prefeita de Divinópolis (MG)
- Maryanne Terezinha Mattos (PL) - vice-prefeita e secretária de Segurança Pública de Florianópolis (SC)
- Cláudia da Silva Lira (Avante) - vice-prefeita de Goiânia (GO)
- Vanderlei Pelizer Pereira (PL) - vice-prefeito de Uberlândia (MG)
Do Distrito Federal, estão quatro secretários - três deles de governo. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha também estava em Israel, mas foi embora antes da escalada do conflito.
- Marco Antônio Costa Júnior - secretário de Ciência e Tecnologia
- Ana Paula Soares Marra - secretária de Desenvolvimento Social
- Thiago Frederico de Souza Costa - secretário-executivo Institucional e de Políticas de Segurança Pública
- Rafael Borges Bueno - secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
- Denise Figueiredo os - acompanhante da primeira-dama
- Angela Maria Ferreira Lima - acompanhante da primeira-dama
De Goiás, há dois secretários. Entre eles, o secretário de Saúde, Rasível dos Reis Santos Júnior.
- Pedro Leonardo de Paula Rezende - secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- Rasível dos Reis Santos Júnior - secretário estadual de Saúde
- Keila Edna Pereira Santos - esposa do secretário Rasível
Há três representantes de Mato Grosso do Sul também.
- Ricardo José Senna - secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação
- Christinne Maymone - secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde
- Marcos Espíndola de Freitas - coordenador de Tecnologia da Informação da Secretaria de Saúde
Além do governador, há dois secretários de Rondônia que estão em Israel. Há também assessores do governador.
- Augusto Leonel de Souza Marques - secretário de Integração;
- Valdemir Carlos de Góes - secretário-chefe da Casa Militar;
- Maricleide Lima da Fonseca - chefe de agenda do governador;
- Rute Carvalho Silva Pedrosa - chefe de gabinete do governador;
- Renan Fernandes Barreto - chefe de mídias do governador
Há cinco representantes do Consórcio Brasil Central que estão em Israel.
- José Eduardo Pereira Filho - secretário-executivo;
- Renata Zuquim - diretora de Relações Internacionais e Parcerias;
- Bruno Watanabe - diretor de Projetos;
- Fabrício Oliveira - assessor de comunicação;
- Ana Luisa Farias - analista internacional
Além disso, há representantes de outros estados e municípios brasileiros. Entre eles, está o secretário de Segurança Pública de Porto Alegre (RS) Alexandre Augusto Aragon.
- Dilermando Garcia Ribeiro Júnior - secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Aracaju (SE);
- Márcio Lobato Rodrigues - secretário municipal de Segurança Pública de Belo Horizonte (MG);
- Paulo Rogério Rigo - secretário de Proteção Civil de ville (SC);
- Francisco Vagner Gutemberg de Araújo - secretário de Planejamento de Natal (RN);
- Gilson Chagas e Silva Filho - secretário de Segurança Pública de Niterói (RJ);
- Alexandre Augusto Aragon - secretário municipal de Segurança Pública de Porto Alegre (RS);
- Verônica Pereira Pires - secretária de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais de São Luís (MA);
- Flavio Guimarães Bittencourt do Valle - vereador do Rio de Janeiro (RJ);
- Davi de Mattos Carreiro - chefe executivo do CIVITAS (Centro de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Segurança Pública do Rio de Janeiro);
- Francisco Nélio Aguiar da Silva - presidente da FAMEP, ex-prefeito de Santarém e secretário regional de Governo para o Baixo Amazonas (PA)
Comissão de Relações Exteriores do Senado intensificou articulações com o Itamaraty para enviar aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira). Segundo o comunicado do colegiado, o voo seria para trazer as autoridades - sem menção aos civis brasileiros.
Entenda o caso
Israel bombardeou o Irã na noite de quinta-feira (horário de Brasília). Barulhos de explosões foram relatados na capital, Teerã e no entorno, segundo a agência de notícias iraniana Nour.
O chefe da Guarda Revolucionária do Irã, o general Hossein Salami, foi morto no ataque. O chefe das Forças Armadas, general Mohammad Bagheri, e os cientistas nucleares, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoon Abbasi, também morreram na ação. A Casa Branca afirmou que não esteve envolvida nos ataques.
Israel disse na madrugada de sexta-feira (horário local) que completou o "ataque inicial" contra o Irã, sem detalhar se haverá novos bombardeios. As FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmaram que a operação foi contra "dezena de alvos militares" e instalações nucleares relacionados ao programa nuclear do Irã.
"Vamos continuar a atacar o tempo que for necessário", até a conclusão da missão, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Ele afirmou que Israel está em um "ponto decisivo" em sua história, acrescentando que o objetivo da operação é "atacar a infraestrutura nuclear do Irã, as fábricas de mísseis balísticos do Irã e as capacidades militares do Irã".
O líder supremo do Irã disse que Israel preparou um "destino amargo e doloroso para si mesmo" após atacar o país. O aiatolá prometeu vingança. Já o novo comandante da Guarda Revolucionária, Mohammad Pakpour, disse que haverá "consequências destruidoras" a Israel em razão dos ataques. As ações repercutiram entre líderes mundiais.
Hoje, o Irã disse que o ataque israelense às bases nucleares do país deixou 78 pessoas mortas. O embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, também afirmou que mais de 320 pessoas ficaram feridas. A maioria das vítimas era civis, incluindo mulheres e crianças.
Em resposta, ataques iranianos hoje atingiram áreas residenciais e deixaram feridos em Israel. Duas pessoas estão em estado crítico, de acordo com jornal israelense Haaretz. O porta-voz do serviço de resgate israelense, MDA (Magen David Adom), disse à imprensa local que outras vítimas tiveram "ferimentos leves" e foram socorridas. Não há relatos de mortos até o momento.
A Guarda Revolucionária afirmou que o alvo do ataque foram bases militares israelenses. A corporação afirmou ter feito uma "resposta precisa e esmagadora contra dezenas de alvos, centros industriais militares e bases aéreas" em Israel.
As FDI declararam que menos de 100 mísseis balísticos foram disparados pelo Irã em dois bombardeios. O porta-voz da FDI, Effie Defrin, alegou que a maioria foi interceptada pelas defesas aéreas israelenses ou caiu antes de chegar ao país. "Há um número limitado de impactos em edifícios, alguns foram causados por fragmentos de interceptação", disse.