Israel ataca campo de exploração de gás natural no Irã, dizem agências

Em novos ataques ao Irã neste sábado (14), Israel atingiu um campo de exploração de gás natural na província de Buxer, localizada no Golfo da Pérsia, e uma refinaria de gás, segundo agências oficiais de notícias do Irã.
O que aconteceu
As explosões foram causadas por um drone de pequeno porte. Elas aconteceram na Fase 14 do campo de South Pars e na refrina Fajr Jam, segundo as as agências Fars e Mehr.
O Ministério de Petróleo do Irã informou que os ataques causaram incêndios de grandes proporções. O fogo já foi foi controlado, segundo as autoridades. O campo de South Pars fica entre o Irã e o Catar e é importante para a capacidade de produção e exportação de gás do Irã.
Os novos ataques indicam que Israel agora mira a infraestrutura de energia do Irã. A província de Buxer também abriga um reator nuclear que produz energia para a rede elétrica do país, mas não há informações de que Israel tenha atingido o reator.
Ataques de Israel contra o Irã
Ataque de Israel matou os chefes das Forças Armadas e da Guarda Revolucionária do Irã. As forças do país responderam lançando cerca de cem drones contra território de Israel, segundo o Exército de Israel. Segundo o porta-voz militar israelense Effie Defrin, 200 aviões de combate foram mobilizados para bombardear quase cem alvos em seus ataques contra o Irã.
Israel diz ter completado o "ataque inicial" contra o Irã. As FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmaram que a operação, nomeada de "Leão em Ascensão", foi contra "dezena de alvos militares" e instalações nucleares relacionados ao programa nuclear do Irã.
Irã afirmou que os ataques israelenses justificam sua intenção de enriquecer urânio para fins nucleares. Não se deve falar com um regime tão predador, exceto com a linguagem da força", afirmou o governo iraniano em um comunicado. "O mundo agora entende melhor a insistência do Irã em seu direito de enriquecer [urânio], à tecnologia nuclear e ao poder dos mísseis."
Conselho de Segurança da ONU convocou reunião de emergência na tarde de ontem. A decisão de convocar o principal órgão das Nações Unidas ocorre depois que o conselho recebeu uma carta oficial do governo iraniano denunciando o ato e alertando que irá retaliar.