Gripe aviária: investigações de suspeita da doença sobem de 18 para 19

O número de investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no país subiu de 18 a 19, conforme atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, às 19 horas.
As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.
De acordo com os dados da plataforma, duas investigações seguem sendo em unidades comerciais: em uma granja de pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO).
A suspeita que entrou no sistema é de ave de subsistência, cujos casos agora chegam a 12. Cinco envolvem aves silvestres.
Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do país.
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial.
Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em granja comercial no país, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
No total, o Brasil já registrou 164 casos da doença em animais silvestres (sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e um em produção comercial, somando 168 ao todo no país.