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Portuguesa Galp espera aumentar em 40% produção de petróleo no Brasil com novo campo

29/05/2025 09h01

LISBOA (Reuters) - A portuguesa Galp espera aumentar a produção de petróleo e gás no Brasil em cerca de 40% nos próximos anos, quando o promissor campo offshore de Bacalhau atingir o pico de produção, disse o diretor de upstream Nuno Bastos a jornalistas.

A Galp produz 110.000 barris de óleo equivalente por dia (boepd) no Brasil por meio de uma t venture de 70% a 30% com a chinesa Sinopec, que tem participação em vários projetos.

A JV detém 20% do campo de Bacalhau na Bacia de Santos, onde um navio flutuante de produção, armazenamento e descarregamento (FPSO), com capacidade diária de 220.000 barris, chegou em fevereiro.

A norueguesa Equinor, que detém uma participação de 40% e a operação de Bacalhau, espera que o FPSO comece a produzir os primeiros barris no terceiro trimestre.

"Quando o FPSO atingir o platô nos próximos anos, a produção da Galp no Brasil aumentará em cerca de 40%", disse Bastos, que dirige o negócio de upstream, a jornalistas à margem de uma conferência sobre energia na quarta-feira.

Foram necessários 11 meses para que outro FPSO no campo Tupi-Iracema, na mesma bacia, asse do primeiro óleo para sua capacidade máxima de produção estável de 150.000 boepd, e em Bacalhau deve levar mais tempo, pois nesse caso o platô é de 220.000 boepd.

"Estamos trabalhando para torná-lo o mais rápido e eficiente possível", disse ele, sem se comprometer com uma data exata.

A Equinor estimou que o campo possui mais de 1 bilhão de barris em reservas recuperáveis para sua primeira fase de desenvolvimento. A ExxonMobil, a maior petrolífera dos EUA, detém os 40% restantes de Bacalhau.

(Reportagem de Sergio Goncalves)

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