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G7 vai 'maximizar a pressão' se a Rússia rejeitar um cessar-fogo na Ucrânia

22/05/2025 16h16

Os ministros das Finanças do G7 concordaram, nesta quinta-feira (22), em "maximizar a pressão" sobre a Rússia, inclusive com a aplicação de novas sanções, se Moscou resistir a buscar um cessar-fogo na Ucrânia.

"Se esse cessar-fogo não for acordado, continuaremos explorando todas as opções possíveis, incluindo opções para maximizar a pressão, como uma expansão das sanções", indicou um comunicado final após a reunião de Finanças das sete economias mais avançadas do mundo no Canadá.

Os esforços diplomáticos para pôr fim ao conflito se intensificaram nas últimas semanas, e funcionários russos e ucranianos mantiveram as primeiras conversas frente à frente em mais de três anos na semana ada em Istambul.

No entanto, o Kremlin declarou, nesta quinta, que "ainda não foram acordados novos diálogos de paz com a Ucrânia", desmentindo informações de que os dois países em breve negociariam no Vaticano.

Na segunda-feira, o presidente americano, Donald Trump, falou por telefone com seu contraparte russo, Vladimir Putin, com o objetivo de pôr fim ao "banho de sangue", mas nem seu contato, nem os diálogos em Istambul resultaram na oferta de concessões por parte da Rússia.

O comunicado o Grupo dos Sete Países com as economias mais avançadas do planeta (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) destacou que qualquer entidade que apoie a Rússia durante o conflito será excluída dos contratos de reconstrução da Ucrânia.

"Acordamos colaborar com a Ucrânia para garantir que nenhum país ou entidade, nem nenhuma das entidades de países que financiaram ou abasteceram a máquina de guerra russa possa se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", ressaltou.

bys/sst/ad/mar/ic/mvv

© Agence -Presse

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