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Trump diz não estar 'feliz' com Putin após bombardeios que deixaram 13 mortos na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma base aérea em Maryland - Nathan Howard - 23.mai.2025/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma base aérea em Maryland Imagem: Nathan Howard - 23.mai.2025/Reuters

25/05/2025 19h19

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (25) que não está "nada feliz" com o líder russo Vladimir Putin, depois que Moscou lançou um ataque significativo com drones contra a Ucrânia, que deixaram 13 mortos.

No ado, Trump manifestou iração por Putin, mas, nas últimas semanas, tem mostrado mais frustração com a posição de Moscou nas negociações para uma trégua com Kiev, que estão em ponto morto.

"Não estou nada feliz com o que Putin está fazendo. Está matando muita gente e não sei que diabos aconteceu com ele", disse Trump no aeroporto Morristown antes de embarcar no Air Force One.

"Eu o conheço há muito tempo. Sempre tive uma boa relação com ele, mas está mandando foguetes para cidades e matando gente, e isso não me agrada de jeito nenhum", acrescentou.

Os ataques russos contra a Ucrânia ocorrem depois que os dois países concluíram a maior troca de prisioneiros desde que Moscou lançou sua invasão em fevereiro de 2022. Foram 1.000 prisioneiros enviados de volta a cada um dos lados.

Trump disse que considerava "absolutamente" a imposição de novas sanções contra a Rússia para responder a seus últimos ataques na Ucrânia.

Essas declarações vão na direção oposta do que disse perante o Congresso esta semana seu secretário de Estado, Marco Rubio, que assegurou que Trump acreditava que "justo agora, se começarem a ameaçar com sanções, os russos vão deixar a mesa".

Trump e Putin falaram por duas horas por telefone na segunda-feira. Depois disso, o dirigente americano disse que Moscou e Kiev "começariam de imediato negociações para um cessar-fogo".

Em mais de três anos de guerra, Putin não fez nenhum compromisso de interromper a invasão à Ucrânia e só anunciou algumas diretrizes para as demandas de paz da Rússia.

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